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A forma adequada de preparo de alimentos influencia no teor nutricional de cada prato do cardápio. Estar a par de tipos de cocção e técnicas culinárias que mantém insumos saborosos e nutritivos é importante para atender às preferências de clientes que, de acordo com as tendências, buscam refeições cada vez mais completas e funcionais.  

Agora, vamos explorar agora cinco desses processos que podem enriquecer as opções oferecidas em diversos estabelecimentos do setor de alimentos. Para atrair e fidelizar o público, adapte a ficha técnica com esses métodos e garanta mais rentabilidade e custos reduzidos na operação. 

1. Cozimento no vapor

Para começar, uma preferência da culinária asiática que ganhou nosso coração. Ao submeter os ingredientes ao vapor quente, evita-se a perda de nutrientes solúveis em água, como vitaminas e minerais, que são frequentemente perdidos em outras formas de preparo de alimentos. Esse modo de preparo deixa ainda seu prato equilibrado do ponto de vista nutricional, ao preservar os nutrientes.

Além disso, o vapor mantém cor viva, textura e o sabor naturais dos alimentos, principalmente de legumes, o que garante pratos leves, bonitos e cheios de sabor. Há como cozinhar legumes no vapor, por exemplo, sem um utensílio específico para isso: basta utilizar um recipiente ou peneira, com os ingredientes, sobre o vapor de uma panela funda tradicional. 

2. Grelhados

Geralmente, a cocção envolve uma série de gorduras e óleos que deixam os preparos excessivamente calóricos. Para driblar isso, grelhar é uma forma de preparo de alimentos excelente para ressaltar os sabores naturais sem adicionar gorduras desnecessárias. Experimente grelhar carnes magras, peixes, frutas e vegetais para selar a umidade, mantendo a suculência e retenção de nutrientes essenciais.

Dica: na transição para comida nutritiva, capriche nos temperos de chef para que os grelhados não fiquem “sem graça”, uma percepção que pode afetar paladares acostumados com gorduras.

3. Cozimento em papelote

Papelote, ou papillote em francês, é um método de preparo de alimentos que consiste em envolvê-los em papel (alumínio ou manteiga) antes do cozimento. Quando bem justo, o vapor preso ali facilita a cocção e, como não há água, mantem a concentração de umidade, nutrientes e sabor. Método ideal para cozinhar alimentos como peixes, frutos do mar, aves e legumes.

4. Marinadas

As marinadas são uma forma saborosa de realçar os sabores dos alimentos, além de melhorar sua textura e torná-los mais macios -- já falamos delas em 10 técnicas de cozinha profissional. Ela pode ser executada antes das formas de preparo de alimentos citadas anteriormente para potencializar uma receita nutritiva e reduzir o desperdício de alimentos.

Ao combinar ingredientes como azeite, sucos cítricos, ervas, alho e especiarias, os alimentos são marinados por um período específico antes do preparo, absorvendo esses sabores. Esse processo não envolve calor, mas agrega um valor nutricional e sensorial às preparações, tornando-as mais atraentes e saborosas para os clientes.

5. Germinação

A germinação envolve deixar sementes, grãos ou leguminosas de molho e, em seguida, permitir que brotem e cresçam pequenas raízes. Esse processo aumenta a atividade enzimática e o teor de nutrientes, além da melhora na digestibilidade.

Grãos germinados, como brotos de feijão, lentilha ou trigo, podem ser incorporados a saladas, sanduíches ou pratos principais, conferindo um toque fresco e nutritivo ao cardápio.

Cuidados gerais no manuseio de alimentos

Vale lembrar que para colocar qualquer das técnicas de preparo de alimentos em prática, é preciso se atentar aos cuidados gerais no manuseio dos insumos – mais com métodos de cocção menos abrasivos e itens em natura o cuidado é redobrado. Esteja atento às normas da vigilância sanitária e lembre-se de:

  • Priorizar a higiene pessoal dos manipuladores de alimentos, incentivando a lavagem frequente das mãos e o uso de equipamentos de proteção, como luvas e toucas.
  • Manter as áreas de preparação e armazenamento limpas e organizadas, evitando o acúmulo de sujeira e proliferação de microrganismos. 
  • Armazenar os alimentos em condições adequadas, respeitando a temperatura e o tempo de prateleira, para evitar a deterioração e contaminação cruzada.
  • Monitorar regularmente a temperatura de geladeiras e freezers para garantir que os alimentos estejam armazenados em condições seguras.
  • Sempre priorizar a organização dos processos, com técnicas como o mise em place.

Ao adotar cuidados como esses no preparo de alimentos, o food service assegura não apenas um prato equilibrado, nutritivo e saboroso, mas também seguro e livre de riscos para a saúde. Veja mais cursos e dicas para a máxima higiene e segurança no restaurante.

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