Quando bate o desejo por um docinho, não tem como fugir – há quem diga que não é nem a barriga quem pede, mas o coração. Se estiver de acordo com o segmento do seu negócio, ter sobremesas nordestinas para momentos como esse pode ser uma salvação tão prática quanto deliciosa.
Ah, e não é nada difícil ou custoso demais fazer essa adaptação positiva em seu cardápio, viu? Na cultura brasileira, por exemplo, um cafezinho com doce em pausas da tarde ou após as refeições são muito bem quistos.
Veja só algumas opções do que oferecer!
1. Doce Cartola
A culinária nordestina é riquíssima e seu lado mais doce fica ali por Pernambuco. O estado tem doces nordestinos bem típicos, como o Cartola.
Banana-prata madura cortada ao meio e frita, coberta por bastante queijo manteiga e polvilhada de açúcar e canela por cima. Difícil resistir. A famosa cartola é esse prato originário das cozinhas de engenho.
Em 2019, a sobremesa se tornou Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado de Pernambuco. Também, é preciso reconhecer que a receita é realmente um grande legado. Ela é servida dos restaurantes mais refinados aos mais simples. Que tal adotá-la no seu cardápio?
2. Bolo de Rolo
Não é rocambole! Coroado entre as sobremesas nordestinas, o bolo de rolo é uma tradição pernambucana de mais de 300 anos.
Com massa de pão de ló bem fina, se dá múltiplas voltas ao redor de um recheio à base de frutas, geralmente, a goiabada. Essa receita também é reconhecida como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado desde 2007.
O doce pode render diversas porções menores no seu menu, e vai muito bem no delivery, já que, com embalagem adequada, ele fica bem resistente a uma viagem de moto.
3. Bolo de Macaxeira
Macaxeira, mandioca ou aipim, esse ingrediente é base em diversos salgados da culinária em todos os estados da região - mas os doces nordestinos também não escapam!
O bolo de macaxeira, de origem indígena, é famoso no Brasil todo e pode apresentar variações: ser mais doce, mais cremoso, recheado… Na receita clássica, mistura-se mandioca, leite de coco e coco ralado.
Veja a receita disponível no site da prefeitura de Aracaju:
Ingredientes
● 1 kg de macaxeira (aipim)
● 2 xícaras (chá) de leite de coco
● ½ xícara (chá) de água
● 2 e ½ xícara (chá) de açúcar (se preferir o bolo bem docinho, use até 3 xícaras)
● 1 colher (sopa) de manteiga derretida
● 2 ovos
Modo de Preparo
Descasque, lave bem e rale a macaxeira na parte fina do ralador. Coloque-a sobre um pano fino. Esprema bem, deixando o líquido cair dentro de um recipiente. Deixe o líquido repousar no recipiente, por cerca de 20 minutos, até a goma se depositar no fundo. Então, escorra somente o líquido de cima descartando-o e reservando a goma no fundo do recipiente.
Em outro recipiente coloque a macaxeira ralada e junte a goma (amido) reservada, o açúcar, os ovos, a manteiga derretida, 1 xícara do leite de coco e ½ de xícara de água. Misture bem.
Coloque a massa numa forma de buraco no meio de 22 cm de diâmetro bem untada, com bastante manteiga. Leve ao forno preaquecido (180º) e asse inicialmente por 30 minutos, então retire do forno e regue com a metade do leite de coco restante.
Volte a forma ao forno e asse por mais 30 minutos, retire-a novamente e regue com mais leite de coco e termine de assar por mais 30 minutos até dourar. Aguarde esfriar totalmente e com uma faca de ponta arredondada vá soltando e descolando-o da forma.
4. Cocada Baiana
Apesar da Bahia ser o estado que mais produz cacau no Brasil (69,7%, de acordo com ETENE - Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste), o doce mais famoso da região não é o chocolate.
A cocada baiana é tradicionalmente vendida nas ruas, e muito consumida por locais e turistas de Salvador. Em São Paulo, é uma das sobremesas nordestinas mais fáceis de encontrar.
Parte do tabuleiro das Baianas do Acarajé, o doce divide espaço com abará, mingaus, lelê, pé-de-moleque e outras especialidades da culinária de origem afro-brasileira, consideradas Patrimônio Imaterial da Bahia.
5. Cajuzinho Nordestino
Sabia que o maior cajueiro do mundo fica no nordeste? Na região metropolitana de Natal, ele tem 8.500 metros quadrados de copa. O caju é uma fruta muito usada em sobremesas nordestinas, são diversas as variações de preparos, então vamos nos ater ao cajuzinho.
Quando chegou ao Sudeste, o Cajuzinho se popularizou como um doce de amendoim servido em festas de aniversário. Mas, no Norte e Nordeste, a massa é na verdade feita com polpa do próprio caju, farinha de mandioca, castanha de caju e mel. Que tal surpreender seus clientes com essa variação?
6. Mungunzá
Para religioẽs de matriz africana, o Mungunzá Doce é até considerado um presente dos orixás. O nome significa milho cozido, e pode ser feito a partir de grãos de milho-branco ou amarelo levemente triturados.
No sul e sudeste, a receita é mais conhecida como canjica, mas a origem é da culinária nordestina – principalmente de suas influências do oeste da África. Além do milho, os principais ingredientes são leite de vaca e açúcar. Você ainda pode servir em um cardápio vegano utilizando leite de coco.
Depois de conhecer mais sobre as sobremesas nordestinas, veja no nosso site mais ideias e receitas de diferentes sobremesas para vender, com muita praticidade e lucro, do jeitinho que a gente gosta!